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Coridora Albina (Corydoras aeneus)

Classe: Actinopterygii • Ordem: Siluriformes • Família: Callichthyidae
Nome binomial: Corydoras aeneus (Gill, 1858)
Sinônimos: Corydoras schulzei, Corydoras schultzei, Corydoras macrosteus, Corydoras venezuelanus, Corydoras microps, Corydoras microps, Hoplosoma aeneum
Grupo Aquário: Peixes gato (catfish), Corydoras
Nomes comuns: Corydora Albina, Coridora, Corídora, Camboatazinho, Dunda, Enéus, Limpa Planta, Sarro, Tamuata
Inglês: Bronze catfish, Bronze corydoras, Lightspot corydoras, Wavy catfish, Albino cory

R$25,00

Distribuição & habitat: América do Sul. Anteriormente descrito desde a Colômbia até La Plata na Bacia dos Andes, porém, existem registros de sua ocorrência em grande parte da América do Sul, desde Bacia Amazônica até o sul do Rio da Prata, entre as fronteiras do Uruguai e Argentina. Há ainda relatos da ocorrência desta espécie em outras localidades, mas supõe-se ser espécies de aparência semelhante.

Países: Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Guiana Francesa, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela. Introduzido e estabelecido no Havaí e Filipinas, este último é questionável seu estabelecimento.

Habitat: encontrado principalmente em águas rasas e calmas, com fundo arenoso. Eventualmente pode ser encontrado em águas correntes.

Descrição: Apresenta coloração levemente rosada em seu flanco inferior e marrom ao longo de todo corpo com nervuras em todos seus flancos, barriga branca, cor azul cinza na cabeça e costas, mancha marrom alaranjada normalmente presente na cabeça antes da nadadeira dorsal, sua característica mais marcante quando visto de cima. Existe uma variedade albina muito comum no comércio de aquarismo.

São respiradores de ar facultativos e possuem o intestino modificado e altamente vascularizado que evoluiu para facilitar a absorção de oxigênio atmosférico, podendo sobreviver em águas com baixo nível de oxigênio. No aquário você ocasionalmente poderá vê-los subir à superfície para tomar goles de ar.

É de longe a espécie de Corydora mais comum no aquarismo, com a grande maioria cultivado em instalações comerciais em todo o mundo. No entanto, dada a confusão taxonômica em torno da espécie é difícil não suspeitar que outras espécies similares são descritas como sendo C. aeneus, principalmente linhagens obtidas através de cruzamentos seletivos com outras espécies.

Anteriormente era descrito como uma espécie endêmica de Trinidad, porém, atualmente é aceito que a espécie ocorre ao longo de quase toda América do Sul e de fato espécies similares ocorrem em grande parte do continente.

Possui dois espinhos em suas extremidades junto as nadadeiras peitorais, este mecanismo serve como defesa contra predadores. Ao ser molestada, os espinhos são projetados ferindo o predador. Há relatos de que esta espécie possui glândulas de veneno em suas nadadeiras (principalmente peitorais) e parecem ser capazes de liberar uma espécie de muco venenoso de suas brânquias quando molestado por outros peixes (questionável). Os espinhos duros da nadadeira peitoral são capazes de perfurar a pele humana e uma ‘picada’ pode ser muito dolorosa, de fato, por isso deve-se ter atenção durante o manuseio.

Esta espécie possui senso olfativo bastante evoluído e seus barbilhões permitem que ela encontre alimentos enterrados no substrato. Como a maioria dos peixes gatos, é uma espécie blindada não possuindo escamas, apresentando duas fileiras de placas ósseas em cada lateral de seu corpo cobrindo a região da cabeça. Seu nome Corydora vem do grego, kory (capacete) e doras (pele).

São considerados como peixes de “couro” e possuem uma camada bastante fina de muco epitelial externo, não suportando a presença de sal na água, podendo facilmente levá-lo a morte por desidratação devido a diferença osmótica criada.

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